segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Província de Maputo

Governo discute o acesso à água potável

Governo da província de Maputo, reunido na sua XIX sessão ordinária, discutiu o alargamento da cobertura de abastecimento de água potável que se destinará a cerca de 4.5 milhões e serviços de saneamento a mais de 2000 pessoas na província, baseado em cerca de 300 milhões de dólares a nível nacional.

Por Eduardo Quive

O acesso a água potável na província de Maputo tem ganhado contornos alarmantes, sendo que por vezes, a escassez deste precioso líquido tem feito com que as populações percorram vários quilómetros de distância.
Deste modo, o governo provincial, aparentemente preocupado com a situação, discutiu este problema na XIX sessão ordinária na quarta-feira última, tendo se centrado no Programa Nacional de Água e Saneamento Rural, PRONASAR, que está na responsabilidade da Direcção Provincial das Obras Públicas e Habitação de Maputo.
Em conferência de imprensa no final da sessão, o porta-voz do Governo Provincial, Inocêncio Paulino, disse que o acesso a água constitui não só a vontade do governo, mas também a concretização dos objectivos do milénio. Para além do “ acesso a água é um direito do cidadão e sentimos que o nível de cobertura ainda está abaixo do desejado e, por isso, há uma necessidade de se empreender esforços para fazer chegar a água e com qualidade ao cidadão.”
“Neste âmbito, o governo pretende assegurar o acesso a água, para cerca de 4.5 milhões de pessoas das zonas rurais assim como o acesso aos serviços de saneamento para mais de 2000 pessoas na base financeira de investimentos, que está orçado em 300 milhões de dólares a nível nacional, mas com maior atenção para província de Maputo.”
Esta medida que se aplica em todo país, segundo disse Paulino, será mais implementada na província de Maputo, devido ao baixo índice de apoio que esta província regista, por parte do sector privado, embora seja a mais industrializada do país.
Por outro lado, o porta-voz do governo, referiu-se do nível de cobertura e distribuição do precioso líquido, que é baixa, sendo que chega a atingir a 80%, o correspondente a cerca de 700 fontes de abastecimento de água para cerca de 1 205 553 habitantes. Entretanto, 100 fontes estão avariadas e, por isso, é necessário que se faça mais.

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