quarta-feira, 27 de julho de 2011

Torturas em Manica ditam morte de um recluso

O recluso espancado na semana passada pelo comandante de um centro prisional do distrito de Báruè, província de Manica, centro de Moçambique, acabou morrendo provavelmente devido a gravidade dos ferimentos contraídos durante a tortura.
Trata-se do recluso que em vida respondia pelo nome de Gabriel David Guenze, 26 anos, natural de Mossurize, ainda em Manica, que foi espancado há dias pelo director do Centro de Produção Alberto de Cagore, o senhor Félix Horácio.

Segundo um comunicado de imprensa do Ministério da Justiça. Guenze viria a morrer 48 horas mais tarde, tendo o seu corpo sido transferido do hospital distrital para o provincial de Manica, para se realizar os procedimentos médico-legais.

Refira-se que o comandante praticante deste crime de tortura já foi detido, encontrando-se agora nas celas da Polícia da República de Moçambique (PRM) no distrito de Báruè, devendo responder criminal e disciplinarmente pelos seus actos.
“O Ministério da Justiça condena todos actos que põe em causa a dignidade do ser humano, esteja ele fora ou dentro de um estabelecimento prisional”, indica o documento daquela instituição governamental. 

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