Respondendo a uma questão de insistência, sobre o porquê da iniciativa e aposta em pretender realizar um levantamento sobre as crianças que estão desamparadas, explicou que são vários os motivos, e esta iniciativa veio ganhar mais alento depois que a APREJOR concluiu a identificação das casas onde vivem as crianças.
Disse que as crianças cujos pais estão em situação de reclusão precisam de muito apoio moral.
Pela falta de consideração que a sociedade oferece a pessoa reclusa, as crianças cujos pais se encontram em situação de conflito com a lei também acabam sendo vitimas. A nossa fonte fez saber por exemplo que, aquando do processo de localização das crianças que foram para Mabalane visitar seus pais, a APREJOR encarou casos em que dois reclusos, enviaram nomes de crianças que já faleceram e que seus pais na prisão, não tomaram conhecimento a tempo.
Outros casos estão relacionados com o abandono dos filhos pelas mães, que acabaram arranjando outros lares, deixando as crianças com famílias substitutas ou com avós.
Mas segundo ele, existem também crianças que já não vão a escola, tudo porque as mães as abandonaram e rumaram à Africa do Sul a procura de melhores condições de vida. É deste modo que urge a necessidade de o APREJOR para além de olhar apenas para a situação do recluso e a sua reintegração social, procurar formas de ajudar as crianças desamparadas e que são filhos de reclusos, sendo que desta forma a associação estará a evitar casos de futuros criminosos.
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