sábado, 22 de outubro de 2011

Navio norueguês baptizado com nome de Maputo

Por Eduardo Quive

Höegh Maputo, é o nome com que ficou baptizado um navio de grande porte, da empresa norueguesa, Höegh Autoliners.
O navio já fez a escala em Ghana, Angola, e agora está em Maputo. A boa novidade é que, apesar de ter estado em diversos países, foi baptizado com o nome de Maputo, e trará consigo uma outra dinâmica, pois, nesta altura estamos a expandir o porto, sobre tudo o parque de viaturas, segundo afirmou o PCA dos Caminhos de Ferro de Moçambique, Rosário Mualeia.
Neste momento, a terminal de Maputo tem capacidade de receber 50 mil viaturas, e para o próximo ano, poderá passar a ter 250 mil. Agora que chegou, o navio trouxe viaturas, e daqui irá à África do Sul, portanto, dinamiza o corredor de desenvolvimento de Maputo, e esta, é uma visão do próprio empresariado no sentido de trazer esta iniciativa.
Já na observação de Lourenço Sambo, director geral do Centro de Promoção de Investimentos, a economia de Moçambique sempre cresceu através dos serviços, particularmente, os de transporte e, “não é por acaso que o nosso corredor está cercado de países que não tem acesso ao mar, e nisso, temos que dinamizar este processo todo, vamos começar por Maputo, com a reabilitação que já está a acontecer, para depois o Porto de Nacala. O corredor da Beira também será reabilitado, e por fim, outros portos deverão ser estendidos para aproveitar a costa enorme, de tal modo, que possamos trazer  benefícios para o País.” Disse.
Em Moçambique, o Höegh Maputo, só pode atracar no Porto de Maputo, e trás consigo viaturas. O proprietário do navio possui cerca de 30 navios, e desponibilizou este, o qual segue a trajectória Europa, Ásia, África, terminando em Maputo.
Lourenço Sambo, disse ainda que, a decisão de dar o nome Höegh Maputo, é do proprietário do navio, no âmbito das relações que Moçambique tem com a Noruega, que dista desde os tempos da luta armada, e vem durando até hoje com a implantação de várias empresas, desde financeiras à florestas.
“Isto vai beneficiar o empresariado nacional, uma vez que a empresa proprietária de grande parte das viaturas transportadas pelo navio, é a Mozambique Holding. As viaturas  estão em trânsito, isto é, não serão vendidas em Moçambique, mas nós ganharemos, porque vamos cobrar por essa passagem. Portanto, só o facto de termos as viaturas a passar, ganhamos.” Concluiu

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