Por Eduardo Quive
Foto por Rogério Manhique
Zeferino Martins, Ministro da Educação |
Zeferino Martins fez este pronunciamento aquando da entrega de material ao Instituto Agrário de Boane, na província de Maputo.
“Vamos substituir o orçamento oferecido pelo estado às escolas técnicas, com a capacidade destas poderem criar os seus próprios fundos, através da produção interna. Por isso que intensificámos as requalificações dos currículos, e isso será feito sempre que se notar o atraso por parte das instituições do ensino, em relação as exigências do sector produtivo.” Disse o ministro.
O Instituto Agrário de Boane (IAB), beneficiou-se de um tractor com as respectivas alfaias e uma viatura, oferecidas pelo Ministério da Educação, através do Fundo de Desenvolvimento de Competências (FUNDEC). Com o material orçado em 4 milhões de meticais pretende-se concretizar o plano de requalificação do ensino técnico, dando prosseguimento às acções das reformas levadas a cabo pelo Programa Integrado da Reforma de Educação Profissional (PIREP).
Segundo o ministro da Educação, Zeferino Martins, o que se pretende com o apetrechamento para esta área de ensino, é formar técnicos para satisfazer as exigências do mercado de emprego, e deixar este ensino ao nível das exigências e igualdades na SADC.
Zeferino Martins explicou que as qualificações do sector agrícola no País, foram submetidas em função das exigências de empresas desta área, universidades e técnicos.
“Assim, a empregabilidade dos quadros será maior porque o sector produtivo participou na elaboração. O conhecimento e a tecnologia são fundamentais para a eliminação da pobreza”
O ministro disse ainda que o Instituto Agrário de Boane (IAB) tem uma responsabilidade provincial e até nacional para o fornecimento de quadros de qualidade ao sector produtivo. Neste contexto, não só o IAB, mas as outras instituições técnicas devem ter capacidade própria de orçamento.
Por seu turno, o director do IAB, José Tuia, disse que, o material entregue vai permitir que se dê um salto qualitativo no ensino agrário, não só nas aulas, mas também na produção.
Tuia, disse que a instituição que dirige tem 300 estudantes, e a média dos graduados por ano é de 90. O instituto, tem dentre vários departamentos, um laboratório, 11 salas de aulas e uma área de 25 hectares , que permite a aposta em produções diversas, desde a agricultura e a pecuária.
O tractor e as alfaias ora entregues pelo ministro da Educação, vão dar um reforço para mais produção a nível interno.
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