quarta-feira, 25 de julho de 2012

Activista pede ao Governo Moçambicano que aumente a contribuição para a saúde


Em Conferência na África do Sul, activista Moçambicana pede para que o Governo Moçambicano aumente a contribuição para a saúde e aos doadores que não virem as costas na luta contra HIV/Sida.

Maputo, 25 de Julho 2012 - Recentemente, a sociedade civil Moçambicana esteve representada por Linda Chongo (oficial de advocacia e comunicação da MONASO) que foi representar o Movimento de Advocacia para a Saúde de Moçambique numa conferência de imprensa organizada pela Médicos Sem Fronteiras na África do Sul.

Esta conferência de imprensa, organizada dias antes da Conferêncica Internacional de HIV/SIDA em Washington serviu para alertar que apesar dos novos dados das Nações Unidas realçarem o optimismo na luta contra o HIV/SIDA, os países mais afectados pela pandemia continuam a lutar disponibilizar tratamento antiretroviral para as pessoas e implementar as melhores tecnologias e estratégias de luta contra esta doença,
contudo, ainda não o conseguem fazer sozinhos.

Durante a conferência de imprensa, a Linda esteve presente na conferência, onde falou sobre a situação no seu país, frisando que apesar da resposta ter sido lenta, Moçambique finalmente tem planos ambiciosos, procurando aumentar cada vez mais o número de pessoas em tratamento (actualmente cerca de 270mil pessoas, com o objectivo de alcançaar cerca de 600mil pessoas até 2015), prover um tratamento com menores efeitos secundários (TDF ou Tenofovir), e colocar todas as mulheres grávidas seropositivas em tratamento para o resto da vida (Opção B+) numa tentativa de acabar com a transmissão da mãe para o bebé. Todavia, infelizmente estes planos estão em risco, já que o país depende bastante do financiamento externo para o HIV/SIDA, que por sua vez está com tendências de reduzir.

A Linda terminou a sua intervenção alertando: “eu venho de um país onde tragicamente nem metade das pessoas com necessidade de tratamento tem acesso a este, e pior ainda, em cada 5 crianças que necessitam de tratamento, 4 não estão a recebê-lo. Nós queremos ver o nosso governo a aumentar o seu orçamento para a saúde, contudo, também queremos que os doadores não virem as costas aos compromissos assumidos e abandonem milhares de mulheres, crianças e homens cujas vidas estão em risco, porque nós não os conseguimos salvar sozinhos”. Linda Chongo (MONASO), representando o Movimento de Advocacia para a Saúde.

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