sexta-feira, 29 de abril de 2011

Dia Mundial da Dança: Dança em Moçambique, é arte viva e com exímios fazedores

Por David Abílio






Vejo os sons teleguiando o delírio das bailarinas, dos bailarinos. Da magia dos sons ondulando no tecido dos ritmos contagiantes desta terra, os corpos não resistem à tentação.
Eis que vejo a “moleza” a apatia se desfazendo perante o impetuoso dos ritmos: São os corpos se exprimindo, gesticulando movimentos cúmplices, como se enfeitiçados pela delícia dos sons, como que excitados pela sedução dos ritmos.
Eis que vejo os ritmos desta terra se revibrando na gente da terra.
Vejo DANÇA esta arte viva!
É DANÇA! Esta, a arte de expressão número um em África. Só em Moçambique, cerca de 250 danças diferentes foram recenseadas em 1978, mas nada se tem dito deste manancial artístico.
Hoje a propósito das comemorações do Dia Mundial da Dança, venho expor não apenas o meu jeito pessoal de ver a dança como sobre tudo uma breve análise do desenvolvimento deste género artístico no nosso País.
Entendo esta exposição como uma celebração da integridade da nossa cultura, uma homenagem à sua criatividade e um apelo a preservação do que verdadeiramente nos identifica. Farei a exposição em três momentos que corresponde ao nosso dever histórico. Primeiro vou falar da função social no contexto pré-colonial; em seguida debruçar – me - ei  sobre a “folclorizaçao” da dança no contexto colonial, no terceiro momento dissertarei sobre a tentativa de recuperação da dança com a conquista da independência e terminarei a minha exposição com um olhar critico sobre a modernização da dança, com particular destaque para os esforços de domesticação de técnicas académicas e modernas na dança de raiz.

A DANÇA NA SOCIEDADE TRADICIONAL


A necessidade que o homem teve para explicar os fenómenos da natureza e convertê-los em seu benefício, obrigou-o a criar rituais que representavam o bem e o mal. Esses rituais reproduziam, portanto, esta luta em que os bons espíritos repeliam os maus espíritos. A dança era parte integrante desses rituais e foi um importante meio de comunicação com os poderes ocultos da natureza. E por isso que encontramos nas danças a evocação ou dedicação a chuvas, à caça, à morte, o nascimento, à guerra, etc, etc...
Os movimentos de dança tinham um significado preciso, através do qual o homem aspirava dominar a natureza de acordo com as suas necessidades vitais. Recordo aqui, sem querer entrar em muito detalhe, sobre o assunto, a ideia transmitida por Placide Tempels, um missionário belga no Congo dos anos quarenta, autor da obra “A filosifia Bantu”, de que o essencial desta filosofia residia justamente na manipulação da força vital. Aqueles movimentos, por vezes, rudes, agressivos ou brutais e ameaçadores em algumas ocasiões, e noutros casos, cheios de erotismo e graciosidade ou ainda cheios de unção religiosa, eram de um vocabulário muito limitado, na sua maioria repetitivo, não existindo nessa altura prática ou gosto de dança pela dança, mas sim dançar como forma de cumprir uma finalidade mágica e precisa.
Provavelmente este não é o lugar para abordar algumas controvérsias antropológicas sobre a relação entre os africanos e a arte. De qualquer maneira gostaria de recordar que já houve vários estudiosos que defenderam a ideia de que em Africa existe estética, mas não há arte. Como é evidente, não concordo com esta ideia. Não é possível estética sem arte. O argumento pretende, naturalmente, retirar aos africanos a capacidade de produzirem eles próprios os critérios de apreciação do que é belo e sublime. A dança nas suas várias manifestações revela, contudo, que isto não pode ser verdade. Mesmo quando ela é embuída de uma função social, a dança e arte e estética, ao mesmo tempo que festeja a criatividade africana.
Dada a sua importância social, a dança era praticada colectivamente por toda a comunidade, e pode-se mesmo dizer que a sua prática era imprescindível por homens, mulheres, jovens, crianças e velhos. De facto, a dança era tão importante como as leis da comunidade, a organização do trabalho bem como outras normas regentes da sociedade tradicional. No entanto, a sua execução era simples e básica, mas profunda e vital ao mesmo tempo. A dança podia ser vista de varias maneiras e dependendo do contexto era perfeitamente possível que não se procurasse nela o prazer estético. Em certos contextos a dança não era um exercício recreativo e não tinha também implicações decorativas.

A EVOLUÇÃO DE DANÇA EM MOÇAMBIQUE


Com o advento do colonialismo e a introdução da religião cristã e a subsequente instalação da Igreja Católica como religião oficial, passa a ser cultivada uma filosofia de “desprezo” pelos bens terrenos, pelas culturas indígenas.
A prática de tal desprezo chegava mesmo a assumir formas de repressão forte quando a coacção psicológica se mostrava insuficiente, tendo feito desaparecer, aos poucos, o estilo de vida e de organização das sociedades tradicionais e, consequentemente, várias das suas manifestações artísticas e culturais.

Nesta etapa, danças de caracter magico - religioso como o Nhau  e danças guerreiras e espectaculares como o Muthine,  foram severamente restringidas.
Deste modo, começa a surgir aquilo a que podemos considerar de dança folclórica. Entende-se por dança folclórica. Este processo foi muito bem elucidado pelos historiadores ingleses Terence Ranger e Eric Hobsbawn na sua obra “The Ivention of Tradition”. Na verdade, a ideia de “invenção da Tradição” referia-se a transformação de manifestações culturais profundamente enraizadas no imaginário de um povo em artefactos da vontade colonial de tornar a cultura africana “exótica”. Entende-se por dança folclórica aquela que o povo dança e se transmite de geração em geração e pode ter um caracter religioso ou social. Estas danças aprendem-se por imitação, sem técnica, nem escola, de expressão espontânea e evolução constante.
Foi assim que foram surgindo grupos relativamente autónomos e de certo modo com algum carácter recreativo, chegando inclusive a competirem entre eles. Pois a dança nesses momentos, apesar de continuar ligada ao funcionalismo religioso, começa a autonomizar-se e constituir-se numa expressão vital em si, independentemente das necessidades religiosas. Exemplo: dançar para alegrar turistas ou para satisfazer autoridades coloniais. Esta prática de dançar só por dançar, apesar de tudo, provocou uma certa viragem cultural. É importante não assumir uma atitude demasiado essencialista da cultura. Com efeito, a cultura marca passo com a Historia, molda-se e transforma-se nela.
Mas, mesmo assim, a dança nunca pôs completamente de lado a sua função educativa. Por exemplo a dança Xigubo: servia para treinar técnica e militarmente os jovens guerreiros. Algumas danças continuam ligadas às cerimónias de ritos de iniciação consideradas verdadeiras escolas tradicionais informais sob ponto de vista das autoridades oficiais. Até aos dias de hoje, e em todas as culturas do mundo, DANÇAR ainda pode significar RECONCILIAR: RECONCILIAR O CORPO COM ESPÍRITO, TERRA COM CÉU, A PESSOA COM O VIZINHO. Também significa CONFIAR. DANÇANDO, O BAILARINO CONFIA NAS SUAS CAPACIDADES FÍSICAS E ESPIRITUAIS. O aspecto da AUTO-CONFIANÇA, BEM NO BAILARINO AO LADO, NO RITMO DA MÚSICA E NO DIÁLOGO ENTRE TODOS OS PARCEIROS- NO SENTIDO  DE ESTABELECER   CONFIANÇA MUTUA.
É, talvez, por causa destas qualidades e outras, que tornam a dança em África a expressão artística número um, quer também pela quantidade dos praticantes, que se pode afirmar sem nenhum exagero, que cerca de metade da população da África negra pratica a dança ou como ritual, ou como arte, ou simplesmente como diversão. Também a dança em África constitui o maior e o mais rico espólio cultural que o povo possui, cuja diversidade ultrapassa de longe a própria diversidade étnica.
A incrementação da política colonial, sobretudo nos domínios económicos, e culturais a imposição de certos valores nos “ “assimilados” e a tolerância a prática de algumas manifestações culturais fizeram surgir alguma prática de dança de salão moçambicana protagonizada pelos grupos como KWENGUELEKEZE, JOÃO DOMINGOS DILON NDJINDJI, FRANCISCO MAHECUANE, LISBOA MATAVELE, DJAMBO e outros. E isso muito antes do Raúl Baza Baza apresentar o seu xigubo e marrabenta em palcos lisboetas para uma audiência sedenta de ver o “exotismo” e “erotismo” das danças africanas assim classificadas por uma certa crítica racista e ignorante dos significados e do simbolismo da dança africana. Assim, alguns artistas, por necessidade de ganhar dinheiro, e/ou por necessidade de preservar a cultura num ambiente hostil, procederam a adaptações notáveis e estilização das danças como XIPARATUANE, MFENA, XIGUBO e outras, com destaque para a MARRABENTA, uma dança popular e de salão mais conhecida dentro e fora do país, que surgiu da evolução de uma outra dança conhecida como MADJICA, e passou a ser uma referência nos palcos do então SHOW- BIZZ Lourenço Marquino.
Desde esse período para cá é notório o desenvolvimento da dança popular, a dança que o povo converte ou convenciona como sua, durante um período de tempo que pode ser curto ou infinito, às vezes, é de criação anónima, como é o caso da Marrabenta ou “Djiva mafuruta” ou pode ser criado por um coreógrafo como o caso TXUKETA ou XITXUKETI, criado pelo popular Raúl Baza, ou ainda a mais recente PANDZA que alguns atribuem a sua autoria à ZIQO.

Este tipo de dança, pode se comparar com o mambo ou o chachachá na América Latina, samba no Brasil, kwassa-kwassa na R.D.C. Ela aparece em períodos curtos ou longos de acordo com a aceitação do povo.

DANÇA PÓS INDEPENDÊNCIA

A verdadeira modernização da sociedade em Moçambique ocorre em pleno com a libertação do Homem Moçambicano, o que propiciou a libertação de todo o seu potencial criativo.
Um dos grandes feitos pós - independência na área da dança se relaciona com a realização do 1ºFestival Nacional de Dança Popular em 1978, que quase movimentou todo o povo desde “círculo à nação” expressão usada nessa altura para significar que o festival decorreu desde o bairro da localidade até à capital do país, tendo sido na altura inventariadas mais de 250 danças diferentes.
Na sequência do êxito deste festival, foi criado em Maputo, em 1979, o GRUPO NACIONAL DE CANTO E DANÇA, que integrava jovens vindos de diferentes sectores da vida económica e social do país nascidos em diferentes regiões constituindo um mosaico cultural representativo de todo o povo.
No seu repertório, figuravam, para o além de canções, poemas e danças representativas de todo o país e, no seu programa de apresentação se afirmava que esses números eram “o testemunho das alegrias e conquistas do povo moçambicano na criação da nova vida, das novas relações entre os homens”.
A dança ao longo de todos os tempos, constituiu-se num veículo transmissor de educação e cultura de geração em geração. A dança foi (e será) sempre um meio através do qual o homem expressou seus diferentes estados de ânimo, as suas ideias e preocupações, alegrias e tristezas, usando desde as formas mais simples, como as que vemos num grupo da população, até as mais complexas, as que a CNCD, por exemplo, desenvolve. Mas todas elas, encerram em si um conteúdo artístico profundo e são adaptadas pelo homem às suas condições de vida.

Observando a minha experiência, por exemplo, sempre usei a dança como instrumento para elevar os conhecimentos culturais e artísticos da população, contribuindo na formação de hábitos de disciplina individual e colectiva desenvolvendo o sentido de trabalho em grupo, criando hábitos de boa conduta e relações apropriadas de companheirismo.
É sempre bom recordar que alguém ao praticar a dança, também desenvolve a sua personalidade a sua capacidade de observação e a sua criatividade, facilitando deste modo a coordenação de movimentos rítmicos e harmónicos com o que assegura a expressão artística.
A prática da dança, não só favorece ao homem fisicamente, como também contribui para o seu crescimento intelectual. Isto fundamenta-se no facto de a dança ser uma integração viva de outras formas de arte como a música, a poesia e as artes plásticas, permitindo assim o desfruto de outras expressões artísticas que se encerram na sua performance.
A criação da Escola Nacional de Dança em 1982 vem provar este empenho dos moçambicanos na valorização da dança, confirmando a sua grande importância.
A Escola de Dança surge como a maturação de um curso de formação de instrutores de dança ministrado no Centro de Estudos Culturais em Maputo.

Aliás é neste Centro onde se formaram as famosas bailarinas Joaquina Siquice, Maria José Sacur, Pérola Jaime, Rosa Vasco, Maria José Gonçalves, Noé Manjate, Augusto Cuvilas e Maria Helena Pinto, muitos deles ainda no activo da Companhia Nacional de Canto e Dança, como professores e coreógrafos.
A nossa Escola de Dança hoje dirigida pela Maria Luísa Mugalela, antiga bailarina da CNCD trabalha seriamente com as jovens gerações na formação de uma cultura de dança para que sejam capazes de apreciar os grandes valores estéticos e ao mesmo tempo valorizar a nossa cultura e a de outros povos.

E é por isso que se introduziu no nosso país o ensino da técnica académica ou ballet, um género de dança espectacular nascido no século XVI na corte de Catalina de Médicis na Europa, com a apresentação do chamado “O BALLET CÓMICO DA RAINHA”. Este género já sofreu muitos enriquecimentos desde o seu nascimento, sendo que a técnica de dançar em pontas se mantém até hoje, e possui um vocabulário técnico de origem francesa.
Mas esta não é a única técnica que se ensina no nosso país. Também já esta introduzida a dança moderna, um género que nasceu nos princípios do século passado, criado pela senhora ISADORA DUCAN, que consiste em romper com todos os esquemas da conhecida dança clássica e propõe que a dança seja uma emanação da alma e que a mesma devia exprimir nos seus temas a vida do homem actual. A sua técnica desenvolveu-se e enriqueceu-se através de diferentes figuras: MARTHA GRAHAM, DORRIS HUMPHREY e CHARLS WEIDMAN, e outras figuras mais recentes de diferentes nacionalidades, o que faz com que não seja possível definir uma técnica única para este género de dança, que por sua vez gerou o movimento que assistimos especialmente na Europa, designada de “dança contemporânea”. Este mesmo género, já tem muitos adeptos no nosso continente, e foi estimulado pelos franceses através dos seus programas “África em Criação”. O Augusto Cuvilas, Maria Helena Pinto; Panaibra Gabriel, Edna Jaime são os ponta de lança deste género no nosso Pais.
Os problemas que os bailarinos africanos encontraram para desenvolver uma técnica específica baseada em passos de dança e movimentos tipicamente africanos, fizeram com que em 1977 MAURICE BÉJART e o antigo presidente e intelectual Senegalês LEOPOLD SENGHOR criassem uma escola Pan-Africana chamada MUDRA AFRIQUE, e reinventassem os passos de danças africanas, absorvendo os valores de outras formas de dança, de modo a permitir a criação de um género de dança negro - africana, capaz de ser entendida a apreciada pelos povos de todas as culturas. Esta técnica tem em GERMAINE ACOGNY a sua expoente máxima.
 Nestas pesquisas e buscas no sentido de encontrar soluções técnicas para a dança africana, Moçambique não ficou atrás.
Em 1987, tomei iniciativa e encorajei um grupo de jovens entre os quais os irmãos Nhussi, para desenvolvermos um trabalho idêntico ao da Escola Mudra Afrique, cujos resultados já são visíveis em obras como a “NOIVA DE NHA-KEBERA” da minha autoria, “ NZUZE O DEUS DO MAR” do Augusto Cuvilas” “AMATODOS”, da Pérola Jaime e “ODE À PAZ” do Casimiro Nhussi, para citar alguns.
Com relação à experiência moçambicana, nunca é demais recordar aquilo que escrevi em 1992, quando me referia à concepção coreográfica de ODE A PAZ, dizendo que o Sr. Casimiro Nhussi detinha uma autoridade na dança moçambicana, que o permitia “brincar” com ela no bom sentido, ao trazer para o contexto universal uma experiência inédita com rótulo “de Made in Mozambique”. No nosso Pais decorre neste momento uma campanha de promoção e valorização dos produtos nacionais. A nossa obra foi um importante precursor cultural desta campanha.

 Escrevia eu então que…” o inédito está na fusão do moderno com o folclore, numa perspectiva diferente das experiências já conhecidas, sobretudo nos Estados Unidos da América, Cuba e Brasil, naquilo que é chamado de “AFRO MODERNO” ou simplesmente “AFRO DANCE”. No lugar de integrar os elementos indígenas na técnica moderna, nos optamos pelo inverso. São os elementos do “moderno” que são integrados na dança tradicional moçambicana. Nesta perspectiva, os elementos da técnica moderna não subordinam o movimento da dança moçambicana, pelo contrário, eles estão a obedecer a esta. A simbiose não resulta da modernização da dança tradicional em obediência aos padrões do moderno convencional, mas sim do afogamento do moderno no passo+movimento+gesto caracteristicamente africanos ficando apenas legíveis alguns elementos, mas já sem a força própria para continuar a merecer o seu reconhecimento original de “moderno”.
As coreografias “PERSPECTIVA”. “KHAPULA MULHER”, “EROS EM XIPADJA”todas da Pérola Jaime, são um exemplo acabado de como alguns artistas apropriam-se das técnicas ocidentais, e as “nacionalizam” criando verdadeiras obras espectaculares, com marcas genuinamente nossas.

As experiências aqui relatadas, permitem efectivamente criar coreografias ou dança teatral que incorporam temas actuais, como foi o caso de ODE Á PAZ, que para além da mensagem de reconciliação nacional era uma aula sobre a Democracia e os Processos Eleitorais.
O espectáculo ao ser visto por mais de dois milhões de espectadores, o que corresponde a 10 por cento de toda a população de Moçambique, contribuiu para o êxito do processo eleitoral de 1994 que registou uma grande afluência popular para a votação, cerca de 90%, desafiando previsões iniciais de apatia generalizada e ignorando inclusive o boicote do primeiro dia de votação imposto pelo principal candidato da oposição. Ao se registarem grandes enchentes em todos os comícios de campanhas eleitorais, o espectáculo da CNCD provou a sua efectividade e o valor inquestionável da dança, como sendo ainda um dos meios de comunicação e de educação de massas mais importantes nas sociedades africanas, caracterizadas pela diversidade linguistica, carência de meios de comunicação modernos, ect.

Sobre o valor e o papel da dança na sociedade africana e no mundo em geral exercidos ao longo da história, coloca - se  esta expressão artística acima das demais e por isso torna-se urgente que, os organismos governamentais e não governamentais, os agentes económicos, a sociedade em geral virem as suas atenções para a preservação, criação e desenvolvimento da dança, injectando meios e recursos às poucas instituições existentes que demonstram o seu empenho no impulsionar desta arte milenar, cujos resultados acabam beneficiando todo o conjunto da sociedade, conforme se demonstrou  nas experiências aqui relatadas, e em tantas outras que se seguiram, tais como “ARVORE SAGRADA” um bailado ambientalista , “AMATODOS” um bailado escola de educação cívica sobre a problemática do HIV/SIDA e muito recentemente “SONHADORES” um bailado sobre os “Objectivos do Desenvolvimento do Milénio.



                   DAVID ABILIO
              Encenador, dramaturgo e coreografo

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