segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

MATOLA CIMENTO:



UM POVOADO EM APUROS



Queira Deus que os seus filhos que vivem no bairro Matola Cimento, na provincia de

Maputo, rezistam ao fogo do inferno.
Matola Cimento, nome que por consequencia da instalação de uma fábrica de cimento no município da Matola, se atribuiu à um bairro, que fica num canto, completamente industrial do município, é mais um exemplo, concreto de animalizaçao da espécie humana, no planeta terra.
Um bairro com uma cor cinzenta, gente escura com cabelos cinzentos, objectos e utencílios empoeirados mesmo após a sua limpeza e com uma comida, consequentimente, intoxicadora, mais há quem reziste a tamanha poluição.
Homens e mulheres, jovens e crianças que vivem o quotidiano, desafiando a poeira das indústrias transformadoras e libertadoras de químicos de diversos sinais mortais, escapam em série, a morte que rezide a cada instante das suas vidas, ocupam os seus poucos dias de vida que pensam que lhes resta, fazendo comércio, enchem as ruas vedem roupas, alimentos, uns, ainda fazem trabalhos de grandes investimentos, barracas mercearias, serelharias, carpintarias e outras formas de ganhar dinheiro para comprar purificadores de àgua, que não duram, leites, para disintupirem – se, máscaras, óculos e outros medicamentos, que lhes ajudem a enfrentar os atentados, que os homens brancos que ficam nos gabinetes das empresas na cidade de Maputo, através dos negros que manuzeam as máquinas poluidoras, na Matola, os causam sem piedade.
E ainda que lhes restem alguns dias de vida, que podem eles, fazer, face à um problema que, pelo visto, nem a política consegue resolver?
Estão numa cituação em que, não adianta se esconder : “se corre o bicho pega, se esconde o bicho come”.
Um povoado aparentimente com chances de viver por muito tempo, tubos de abastecimento de àgua, sem condições de continuar a abastecer por muito tempo, a energia eléctrica a ser distribuida a ponta gotas, a bandidagem abunda naquele lugar e os chapas que passam pela estrada velha matando sem de nada se responsabilizarem, já nem se quer reclamam do fantasma mercado Santos, que só vém no papel, mas não edificado.
Apesar disso há quem sonha, motivo pelo qual, o povoado multiplica – se, novos residentes e vidas que ainda surgem, é a prova concreta do quão sofrimento aqueles humanos passam, procurando alternativas, mais ouzadas para fazer face as necessidades de sobrevivencia que pela natureza do humem, a vida exige.
Não que seja problema a reprodução, o que está em causa, é, até quando aquele grupo de coitados vai resistir?
Quantos homens que vivem a mesma cituação no mundo ainda estão vivos? E que futuro se pode prever para os que ainda vém?
Bem, respondam ou achem o culpado se quizerem, mas a verdade é que há homes e mulheres, jovens e crianças, que estão em apuros.

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